Urbanos Humanos
Jogados largados chutados abortados
Dormem nas calçadas de cara nas sarjetas
Como bosta de cavalo no asfalto
Nauseabundo odor exalam
Podres poderes legalmente eleitos
Exercem excedem exorbitam autoridade
Varrem com canhões d’água do público passeio
Esses seres urbanos quase humanos suburbanos
Acordados agora molhados lépidos funcionários
Ditos públicos calam grunhidos como fossem protestos
De seres inumanos suburbanos que vistos das sacadas de humanos
Ferem doem seus olhos ofendem seus narizes estragam o paladar
Como bostas de cavalos no asfalto são varridos escondidos como adubo soterrados.