A tarde caí lentamente junto ao horizonte delineado tão longe,coberto por alguma névoa displicente que tenta encobrir a beleza dele.Mas os olhos conseguem divisar as formas da montanha e morros que lembram gigantes quase adormecidos.
A sensação do momento que induz a meditar chega aos poucos,enlevando a alma no desejo de orar.Outro dia passou,o sol aqueceu a terra,sementes germinaram escondidas ainda sob o chão,quase seco.São fortes e breve estarão formando raizinhas e irrompendo seus caules,gerando folhas e flores.
A nascente de águas límpidas escorre num fio nesta época de seca,mas está lá,entre as pedras,quase escondida,porém fazendo o papel dela,imorredoura,vertendo vida.
Assim também devemos ser,não esmorecer diante de dificuldades que aparecem a testar nossa paciencia ou dificultar o caminho.
Olhemos ao nosso redor sabendo desfrutar deste momento de paz.
Divisemos nas primeiras estrelas a luz que irá iluminar a nossa noite,imaginando que elas velam por nós,de graça,muitas vezes são guardiãs de insonias e sonhos.
Tenhamos fé no amanhã,força em nossas decisões,esperança na vida.
Vamos fluir e distribuir o amor,ele está dentro de nós,ao nosso redor.
Está em tudo!

04/09/10  Aúdio:Ave Maria de Franz Shubert
  

Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 04/09/2010
Reeditado em 09/01/2013
Código do texto: T2478438
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