Sorvo...
Degluto, o ranço de tua lembrança,
Na qual feneço, e nada mais espero,
Além do amor, do poema com que findo,
O qual a alma ama, logo sofre, não cansa.
E por entre o gosto, a mágoa e o ensejo,
Longos poemas me dou, escrevo,
Querendo somente que se vá, parta!
Se encerre, sem que me haja desejo.
Degluto, lentamente a lembrança,
Do beijo não mais sentido, mas tejo
Insistentemente a volver desgosto,
Até exaurir da alma, jaz, e mansa...