SOBRE COISAS INÚTEIS ...

Com o devido respeito aos leitores (ou leitoras)... Estamos falando (ou melhor, escrevendo) SOBRE COISAS INÚTEIS que encontramos pelas esquinas da vida... MAS, prometemos falar em poucas palavras:

Num texto anterior, falamos sobre as famigeradas carreatas de candidatos, onde quem não tem carro (não tendo pique pra acompanhar a pé), poderá ficar num local onde passe, contando quantos carros havia (comparando com a carreata do candidato do outro lado)... Ao menos em cidades do interior acontece isso...

Em meu achômetro, campanha eleitoral é algo inútil (a não ser pra quem fatura algum dinheiro com a campanha) e, acredito que entre sete e nove entre dez candidatos não possuem nenhuma vocação pra política: ENTRAM NA CAMPANHA PENSANDO EM SE ARRUMAREM...

Considerando as muitas mentiras que são ditas, a sujeira pela publicidade, as bombas e fogos (especialmente após a vitória nas urnas)... Entendemos que, pra representar o eleitor, a eleição em si seria suficiente pra resolver o assunto. As campanhas, do jeito que são feitas, apenas servem pra alimentar expectativas ilusórias e irreais – Escuto cada candidado dizendo em seu discurso que quer trabalhar pelo povo e, em meu achômetro, trabalha mesmo o eleitor que é operário ou trabalhador braçal que faz alguma coisa pelo dinheiro que percebe...

Outra coisa inútil em nossos dias: Namoro ou Casamentos arranjados, através de agências ou pessoas especializadas (entre aspas), no assunto...

No primeiro caso, carreatas, dificilmente provoca maiores problemas, após a campanha eleitoral que tem data pra terminar e, acaba logo e, fora o caso de quem prometeu demais (e não conseguiu cumprir a palavra); Ou pra quem não ficou endividado; somente causará novos problemas nas próximas eleições...

AGORA, no segundo caso, especialmente em relação aos casamentos fajutos, o problema é mais sério (poderá dar uma dor de cabeça enorme...).

Mesmo quando desfeito (através de separação), os prejuízos, inclusive de ordem emocional podem continuar... Vamos supor que, ao vivo e a cores, a pessoa não consiga encontrar uma cara–metade... Depender de uma agência ou especialista no assunto... SEI NÃO...

Sem preconceito algum (em relação ao matrimônio, muito pelo contrário), posso assegurar que em muitos casos, acontece frustração, porque é como se houvesse uma obrigação maior de ter que haver uma satisfação da pessoa agraciada com o intermediário do negócio... Ou seja, é como se houvesse obrigação de quem contratou o intermediário sentir–se realizado (a), quando se sabe que sendo uma área complexa, não será tão simples assim...

POR ISSO, CONSIDERO UMA COISA INÚTIL... NO PRIMEIRO CASO, CARRO NÃO VOTA... E, quem dirige o carro participa de carreatas recebendo a cota de combustível...

NO SEGUNDO CASO, NAMORO OU CASAMENTO, COMO UM PRODUTO QUE A PESSOA COMPRA, VENDE OU TROCA??? É como se a pessoa pudesse comprar a consciência de alguém...

É lógico que existe outras coisas inúteis – SE fôssemos enumerar e, comentar, uma por uma, haja lista, haja paciência pra ler... MAS, não estamos aqui pra relacionar ou comentar outras... Caberá a cada um pensar e repensar o que espera da vida...

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 04/09/2010
Código do texto: T2477490
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