Piano

Minhas mãos tocam suavemente o piano...

A música começa a surgir...

Os primeiros sons...

Ah!Nublado está

Amo o tempo assim

Um passeio matinal com o ser amado fica mais legal

Um capuccino para aquecer o corpo

E reanimar o cérebro tão gelado quanto a neve que recobre os chalés.

Ela logo coloca seu cachecol no meu pescoço

Nós dois interligados

Os hormônios aflorando

A excitação surgindo.

O chalé nos aquece...

Corpo...

Alma...

Sentidos...

A lareira começa a crepitar

O fogo começa a nos aquecer

Um piano a minha frente

Meu foco deixa de ser ela e passa a ser o piano.

Minhas mãos tocam suavemente o piano

Beethoven eu inicio

E termino surpreendido pela minha visão se esforçando em acreditar

ser uma miragem a minha frente.

Mas não se trata de miragem

O corset sensual era peça principal usado pelo corpo dela

Mas a lingerie completava o clima sensual.

A última nota de Sadame fora diferente

Ela pede para continuar enquanto a vejo despir-se.

Pouco depois meus olhos e minhas mãos não conseguiam prestar atenção no piano.

Apenas naquele corpo nu em cima do piano se retorcendo de prazer

Os gemidos despertaram meus sentidos animalescos e logo minha mão encontrava os lábios dela.

Contornando os lábios como o pincel fino e longo forma partes sensíveis de uma obra de arte.

Logo meus dedos sentiram algo quente

A língua dela buscava meus dedos

Ela chupava cada vez mais excitada.

Cada vez mais quente

Aos poucos meus dedos se soltavam para delinear a pintura a minha frente

Encontrei os seios

Tão belos

Tão grandes

Tão excitantes

Minha boca...

Minhas mãos...

Meu pênis...

Desejavam aquele corpo.

O corpo só para mim

O clima estava quente.

Músicas românticas não eram bem-vindas

O calor do reggaeton era o melhor.

Minhas mãos pressionavam os seios

como uma criança aperta seu brinquedo mastigável.

Mas só as mãos não bastavam

Minha boca encontrava um dos seios

enquanto uma das minhas mãos apertava o mamilo do outro.

Uma das mãos deslizou lentamente até o clitóris.

Meu pênis clamava

Ela gemia enquanto minha mão brincava com seu clitóris.

Comecei a colocar os dedos dentro dela:

1- Sussurrava em seu ouvido

2- Novamente sussurrando dessa vez seguido de um gemido

3- Os gemidos aumentavam

4- Era o som mais delicioso que eu ouvi

5- O sentido animalesco dela despertara.

De repente meu pênis foi sugado por sua boca.

Sua língua passando por ele

Sua mão brincava com meus testículos.

Agora ela ouvia meus gemidos

Minha mão passeava por seu corpo

Até chegar as suas costas e apertar.

A língua dela mexia de forma intensa me deixando ensandecido

As mãos dela encontraram minha bunda que logo agarrou as duas partes.

Cansei!

Coloquei-a nas teclas do piano

Abri as suas pernas e ali mesmo a penetrei.

Calmamente...

Docemente...

Loucamente...

O reggaeton se juntava as notas do piano

que o corpo dela tocava acidentalmente junto aos suspiros de prazer.

Suspire mais!

Eu exclamava e ela atendia meu pedido.

Não éramos mais humanos

Éramos animais

Animais ensandecidos

Animais sexualmente excitados

A tarde começara

E ainda estava a fazendo chegar à lua

Enfim o primeiro clímax chegou

Mas...

Estava longe de ser o fim

Tínhamos em média doze horas

Doze horas de prazer

Doze horas de loucura

Doze horas de sexo

De selvageria

De extintos animais

Ela fora ao banheiro banhar seu belo e delicioso corpo

Não resisti

Logo minhas mãos encontravam os seios molhados dela

Uma se manteve no seio

A outra desceu até o clitóris levando-a a loucura

Ela pedia para penetrá-la

Eu passei meu pênis entre os lábios vaginais dela mais não a penetrei.

Deixei meu pênis roçar pelo corpo dela

Ela gemia ensandecida, mas não a penetrei.

Não naquele momento

Queria ver até onde ela agüentava.

Minha mão encontrou a bunda dela e logo a puxei para próximo de mim

Numa pegada que a deixou sem fôlego

Logo ela estava de quatro clamando por meu pênis

Agora sim

A penetrei pela frente

Mas ela queria mais

E ela teve mais

Penetrei entre suas nádegas

Enquanto a penetrava analmente

Desenroscava o “gotejador” do chuveirinho

E logo ela estava sentindo mais prazer.

Agra a borracha do chuveirinho estava dentro dela

enquanto meu pênis a penetrava por trás.

Mas...

Aquilo não a satisfazia

Tirou a borracha

Pegou minha mão

“Mete” disse ela com uma das minhas mãos próximo da sua vagina

“Mete”

“METE!” Já não agüentava mais.

E eu praticamente obedeci

Um por um meus dedos alcançavam a vagina dela.

Fundo...

Mais fundo...

O liquido começara a surgir.

Mas ainda tínhamos tempo

Muito tempo.

Eu tinha dito que faltavam doze horas?

Ledo engano de um homem ensandecido de prazer.

Bacco nos auxilie

Logo enquanto ela terminava o banho exausta

Mas feliz em iniciar uma jornada.

Quando ela saia do banheiro notou gemidos.

Fui até ela lhe estender uma mascara como do carnaval de Veneza.

Ela me perguntara o que estava ocorrendo quando na sala chegou

Sexo!

Vida!

Prazer carnal!

Ela ouviu as mais variadas respostas

Bacco! Exclamei

Homens com homens

Mulheres com mulheres

Um homem sendo penetrado por outro enquanto passivo era ativo

Com uma mulher.

Os olhos dela eram de choque

Os meus de excitação

Aos poucos mãos tocavam meu corpo

Mãos masculinas

Mãos femininas

Mãos sem gênero sexual definido

Ela via um homem penetrar-me enquanto outro chupava meu pênis

E logo uma outra mulher estava chupando-a

Pedi que ela se aproximasse sem medo

Assustada assentiu

Minhas mãos encontravam os seios dela enquanto era chupada.

Fomos até um sofá

Eu cavalgando no pênis de outro

Enquanto uma mulher e um homem chupavam ardentemente meu pênis

O belo par de seios dela estavam na minha boca

E logo Bacco a enfeitiçou e o prazer a dominou.

Agora era a minha vez de gemer e pedir para ir mais fundo.

O prazer não tem sexo

Não tem nojo

Ou medo

É simplesmente a sensação inexplicável de bem-estar.

Prazer era uma palavra que descrevia aquele local

Minhas mãos

Minha boca

Meu ser era dela para sempre

Mas...

Naquele momento todos eram de todos.

O corpo não a alma.

Logo ela fora dominada por mim e estava chupando meu pênis junto com os outros.

Pedi que eles parassem só para ela sentar em mim.

Logo uma mulher tão bela quanto a minha começou a lamber o anus da minha amada.

Meu Narciso havia chegado ao ápice.

Era hora da inversão dos papéis.

Ele cavalgaria em mim e minha amada seria possuída por ele.

Não era apenas sexo

Era vida

Era experiência

Os gemidos irrompiam o gélido cenário do chalé e aquecia o local

O suor brilhava na pele de todos

Os fluidos era trocados.

As horas passaram rapidamente

Faltavam duas horas para completar as vinte quatro.

O tabu fora quebrado

Meu pênis penetrou o anus dela.

Os braços dela dominados por mim.

“Mais” dizia ela

“MAIS!” ela gritava.

Cumpri seu desejo.

Todos chegaram ao clímax

Ao prazer maximo

O último prazer

A última ação

Daqui a uma hora a humanidade será dizimada

São exatamente vinte e três horas do dia vinte de dezembro de dois mil e doze.

orita
Enviado por orita em 02/09/2010
Reeditado em 15/05/2014
Código do texto: T2473552
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.