PLATONICAMENTE
Fomos, somos, seremos o quê?
Amamos-nos, nos amaremos, será?
À distância nos impede de nos olharmos
Nos olhos, de um toque de carinho
De um afago, de um abraço, um beijo...
O que somos afinal? Amor não se constrói
Sozinho, só, no singular...
E eu sinto falta de tudo isso, queria tanto
Ver o meu reflexo dentro dos teus olhos
A somar-se aos meus, aquecer-me em teu calor
Juntar nossa respiração, sentir seu gosto,
E no compasso do teu coração acalentar o meu.
Mas apenas sonho; essa tortura, essa vontade
De ser, de ter, esta saudade que nem o tempo
Parece querer esmaecer, cresce dia a dia;
O gosto do beijo que não recebi que não dei
O brilho do olhar que nunca vi o afago das mãos
Que nunca tive.
Essa distância, essa incerteza que atormenta
Que se faz cada vez mais imensa
É tanta que faz esmaecer a esperança
De um dia sermos nós.
Brasília, 01/09/2010
Fomos, somos, seremos o quê?
Amamos-nos, nos amaremos, será?
À distância nos impede de nos olharmos
Nos olhos, de um toque de carinho
De um afago, de um abraço, um beijo...
O que somos afinal? Amor não se constrói
Sozinho, só, no singular...
E eu sinto falta de tudo isso, queria tanto
Ver o meu reflexo dentro dos teus olhos
A somar-se aos meus, aquecer-me em teu calor
Juntar nossa respiração, sentir seu gosto,
E no compasso do teu coração acalentar o meu.
Mas apenas sonho; essa tortura, essa vontade
De ser, de ter, esta saudade que nem o tempo
Parece querer esmaecer, cresce dia a dia;
O gosto do beijo que não recebi que não dei
O brilho do olhar que nunca vi o afago das mãos
Que nunca tive.
Essa distância, essa incerteza que atormenta
Que se faz cada vez mais imensa
É tanta que faz esmaecer a esperança
De um dia sermos nós.
Brasília, 01/09/2010