Eternos... nas pedras!
Aqui-agora as pedras confabulam: na escuta, os olhos captam o sabor da memória e a emoção se aproxima, serenamente, a pisar o solo sagrado da teia que nos acolhe.
Nesse instante... saber ver o que o lóbulo da orelha vibra, é compor com retalhos do vento, uma paisagem texturada na cor de um som que faz verter lágrimas no céu da boca do tempo...
Tempo?
Tempo!
Tempo... esse amante da plasticidade!
Deitado no espaço, envolve a mente das pedras... e seu discurso pode ser sentido como um gosto metálico, reverberando a ancestralidade da Terra, nas camadas dos nossos sonhos, nas pontes hormonais da química que impregna a corte dos nossos cérebros.