BEM DISTANTE...

Pensativa estava a jovenzinha,

Saudades lhe batia forte em seu peito.

Ao brincar com uma varinha, deixava o tempo passar.

O frio e a solidão eram seus eternos companheiros.

E a triste recordação de seus pais, que não lhe saia da cabeça.

Esquecer como?

Se eles foram tudo de bom que a vida lhe ofereceu.

No meio de campinas verdejantes, ficava a sonhar, a pensar e a delirar!

Era possível sentir até o perfume, que a mãe usava.

Era possível sentir até os passos de seu pai, por aqueles assoalhos

da casa velha, onde outrora eram felizes.

Até que o destino lhes mudou suas rotas.

Agora ela está só...e está bem ali, onde é possível que qualquer um a veja. Somente ela não é capaz de ver ninguém.

Pois, mais parece uma morta-viva!

Bem distante dali, vagavam seus pensamentos e bem estampada em sua face a palavra, Saudades!

01-07-2010

Djanira Campos
Enviado por Djanira Campos em 01/09/2010
Reeditado em 03/09/2010
Código do texto: T2472902