BEM DISTANTE...
Pensativa estava a jovenzinha,
Saudades lhe batia forte em seu peito.
Ao brincar com uma varinha, deixava o tempo passar.
O frio e a solidão eram seus eternos companheiros.
E a triste recordação de seus pais, que não lhe saia da cabeça.
Esquecer como?
Se eles foram tudo de bom que a vida lhe ofereceu.
No meio de campinas verdejantes, ficava a sonhar, a pensar e a delirar!
Era possível sentir até o perfume, que a mãe usava.
Era possível sentir até os passos de seu pai, por aqueles assoalhos
da casa velha, onde outrora eram felizes.
Até que o destino lhes mudou suas rotas.
Agora ela está só...e está bem ali, onde é possível que qualquer um a veja. Somente ela não é capaz de ver ninguém.
Pois, mais parece uma morta-viva!
Bem distante dali, vagavam seus pensamentos e bem estampada em sua face a palavra, Saudades!
01-07-2010