Sob o Braseiro da Luxúria
Trouxe o bragal asseado e turvo
Ao norte inquisitório da alma
Sob as lenhas do lençol molhado
Paixão singra no arfar bendito.
Notas rompem sinapses
Cordas e metais ciciando
Córtex amainado no lóbulo
Vida a preencher meandros.
Cava a emoção, aborda
Escotilha escancarada
Lume presente no limoso ventre
Odisséia carnal invulnerável.
Sopro ao céu, sete cores manchadas
Pérolas de gelatina ingerem o ar interno
Inseminam minuciosos sentimentos
Pelos cravejados pensamentos da libido.