QUANDO NOS FALTA TANTO

Eu sinto falta de gotinhas de orvalho no gramado
Já sem cor por falta de umidade,
Eu sinto falta de uma brisa para amenizar o calor,
Eu sinto falta da chuva pra regar as flores
Que mesmo com a falta dela não nos deixa de colorir
A vida neste planalto central do País,
Eu sinto falta de crianças a brincar lá fora da algazarra
Que alegrava as manhãs em tempo de férias,
Porque não é recomendável nesta época de tanta seca,
Eu sinto falta até do cantar dos pássaros
Que não se aventuram tanto, eles também sente sede,
Eu sinto falta do calor humano que parece diminuir
Por quê? – Por que será que na capital do Planalto
Eespecialmente do aconchego humano? Que pena!
Mesmo assim o meu amor por esta cidade não diminui
Porque sou muito grata pelo muito que me deu
E certamente na medida do possível quero retribuir
Principalmente por ser APOLÍTICA.



Brasília, 28/08/2010