Um brinde na pele!
Foi assim!
Pelo avesso da superfície, gradativamente, no balanço cíclico dos dias e das noites...
A alquimia se revelava:
Retirou-lhe toda a pele sentindo o cheiro e a textura da sua alma.
Vestiu-a...
Acolhendo o pulsar da segunda cobertura, agora também dele.
O encanto a sorrir para a paixão e de braços abertos, transcendendo , revelando...
Respirando noutra cadência,
ele devolveu vossa vestimenta dérmica... com gratidão
Colando-lhe pelo avesso a pele na carne.
Em delírio, a dona da pele já não era a mesma!
E com os universos interpenetrados na pulsação do instante, nenhum deles se percebia como outrora...
Pois, os átomos, num rearranjo fractal, transmutavam para o estágio quântico, elevados pelas camadas em uma dança frenética...
E das núpcias do avesso, nada sobrou para o brinde das vestimentas!