Todas as róseas sombras dos teus ombros couberam ávidas de mim, quando fui abraços. Havia um perfume amadeirado, namorando ar de outono pelos fios dos cabelos teus, fugindo entre meus dedos.
Todas as claras descobertas foram atiradas em nós, e não sabíamos tanta luz. Cegos que ficamos! Teu cheiro agora é meu guia pelas ruas...Pelas frias marchas em que distâncias não há. E tua cor, decora meus bilhetes brancos; louca para tingir palavras ainda não descobertas, dos setembros espiando saudades do que ainda não dissemos. Nosso amor não se revela quanto; no entanto o sabemos não caber nas mãos.
Todas as manhãs molhamos nossas violetas de peles de veludo; atravessamos lábios, que, por enjaulados...São livremente mudos!