O pouso poético
O pouso poético
A poesia visita-me
Qual pássaro vespertino
De repente pousa expressante
Cantarola pensares,aromas e dores
Então alça vôo
Um tempo a retornar
Dá-me uma dor saudosa
Anoitece e minha janela aguarda
Amanheço olheiras
Um nada apenas...
Ah! Ave egoísta!
Quando retornas?
Quero teus ditos
Pois necessito
Sussurrar aos ouvidos
De quem muito quero
Só assim saberá ele
Por meio do teu gorjeio
O quanto peno
Violetta