O que vivi até aqui

Em pouco tempo de vida, já pude perceber como ela

é complexa, ao ponto de vista de alguns, mas não ao meu.

Eu descobri, andei, me perdi, chorei, sorri, gritei até não aguentar, procurei, encontrei, me supreendi com situações em que precisei apenas calar-me.

Eu percebi que poesia não precisa necessariamente rimar e, que poetar é muito mais do que simplesmente escrever.

Entendi que saudade existe sim e só quem ama sabe e sente como dói no coração.

Descobri que rosas não falam, mas nem precisam dizer nada, encontrei no silêncio de meu olhar a forma mais verdadeira de dizer o que sinto.

Soube por meio de pessoas ruins, que ódio é amar ao contrário e não vale a pena nem por um segundo.

Descobri que o segundo pode ser eterno, no instante de um beijo.

Já beijei por beijar, e me arrependi por isso, já beijei sem querer beijar e surpreendi meu coração.

Já caminhei ao lado de quem só queria meu mal, arranquei de minha vida aqueles que queriam meu bem.

Soube que grande amor existe e que perdê-lo é a pior coisa do mundo, mas também aprendi que voltar atrás não é vergonha nenhuma, é coragem de tentar mais uma vez.

Eu tentei, eu consegui, eu amei, eu perdi, eu reconquistei, eu me apaixonei.

E vi que se apaixonar é fascinante e único.

Senti emoções inesquecíveis, dores terríveis, lágrimas ardentes, mágoas não mais presentes, eu chorei de amor...

Eu já tive vergonha de chorar na frente dele e ele apenas me abraçou e o choro foi embora.

Hoje, quero rimar, poetar, versejar, escrever, o que sinto, o que desejo, o que anseio, o que me faz bem e o que me faz mal, quero toda a poesia em mim, quero cantar, eu quero voar.

-Sorrio agora, porque minhas lágrimas de outrora, já secaram e já não há mais choro de dor...só de amor!

Ana Luísa Ricardo

Ana Luisa Ricardo
Enviado por Ana Luisa Ricardo em 17/08/2010
Código do texto: T2443479