Voe nas asas da imaginação
Faz de conta que você possui asas
E voe nas asas da imaginação...
Feito águia de um vôo rasante
Rasgando o mais azul do céu
Sinta a paz do silencio das nuvens
O vento beijando o seu rosto...
Sobrevoe os lugares mais lindos
E pouse no pico de uma montanha
Com a alma serena, aprecie o horizonte
Encontre os olhos de deus e se sinta por ele abençoado
Sinta-se um privilegiado em salpicar de cores, o verde,
Como se você fosse confete, jogado por Deus nas matas,
Festejando sua magnífica obra...
Deixe novamente a liberdade de poder voar,
Mostrar-te a imensidão do mar,
Os raios luzindo nas ondas,
Os lençóis brancos de neve,
Escorregando suavemente na pele da montanha,
O tapete verde majestoso da Amazônia...
Sinta como se fosse verdade, que você pode pairar no ar
E beijar as flores...
No auge dessa sensação maravilhosa de poder vivenciar,
Harmonizar-se com a natureza,
Cante com toda beleza do canto do irapuru...
Agora imagine você cercado por finas varetas
Num espaço que não pode abrir suas asas
Privado de sua liberdade e solitário
O seu canto então será de alegria ou de tristeza
Por não poder fugir, por não poder mais voar?