Taciturno

Desde que adentrara minh’alma, assim taciturno

Já não me resta as claras, nem lampejos

Hoje escrevo longos e infindáveis textos

Mas preferi não chama-los de poemas

Desapego...

Desde que adentrara minh’alma, assim taciturno

Mal sei donde se desenlaça a calma, nada almejo

Canto canções sem fim, assim desvaneço

Soneto...

Desde que adentrara min’alma, assim mesmo, taciturno

Inebriante me deixara a alma, húmido

Não mais navega o meu barco amar

Assim ainda confesso que és amada

Ainda que nesta neblina silêncio nocturno

Nada vejo...

Junior Antonio
Enviado por Junior Antonio em 19/09/2006
Reeditado em 19/09/2006
Código do texto: T243958