Não, não te quero meu amigo, nem ao menos, meu amante.
Quero-te apenas, sem títulos, rótulos ou preconceitos.
Quero-te, somente, quero.
Essa sensação de posse já me enche, completa-me.
Dá uma vontade louca de me debulhar em lágrimas,
De afogar todo esse sentimento nessa paixão,
Paixão incontida, desconhecida.
Ao mesmo tempo, o medo do desconhecido assusta, seduz.
O desejo do toque não acontecido, explode.
Decididamente, não te quero meu amigo,
Quero-te meu, meu amor.