MEIA NOITE...
À MEIA LUZ!
Ambiente à meia luz
A mesa em desordem
Papéis velhos rasgados...
A taça de vinho tinto
Mãos trêmulas e vazias
Um poema inacabado.
Lembranças que afloram
A busca pela palavra
Inspiração quase morta
O suspiro evidente
Mais uma taça – outra mais...
O olhar naquela porta.
Outro verso incompleto
Mais uma folha rasgada
O pensamento sustenta
O vinho – mente embotada...
Pranto tolhido no peito
A razão que se ausenta.
Taça de vinho vazia
A saudade alucinante
Mente desorientada...
O poema sem final
História que não se escreve
Fundo do poço... Mais nada!
(Milla Pereira)
Os versos de
Cássia Da Rovare
Quantas taças vazias
quantas mesas entulhadas
de papéis amarelados
pela angústia do que era poesia
em saudade transformada.
Poema inacabado
vinho derramado
esperando olhando pros lados
e a porta continua fechada
na meia luz
hora apagada.
O poço
o fosso
da escura solidão.
(Cássia Da Rovare)
(=)(=)(=)(=)(=)
Peça desculpas não, amiga.
Teus versos são lindos
e engrandeceram esta página.
Por isso te agradeço.
Beijos
(Milla)
Os versos do amigo Zeca...
É meia-noite, quantas eternas...
A porta se fechou num nó arcaico
O escuro vai cedendo à luz embaçada
Só queria o ressoar dos teus passos.
(Zeca Repentista)
Obrigada por dividir comigo
esta cena, amigo!
Beijos...
(Milla)
Os versos de Danusa.
Obrigada, minha querida, por esse carinho.
Beijos
Garrafa de vinho pela metade,
Na mesa, folhas rasgadas
Uma saudade me invade
minhas mãos tentam desesperadas
Trêmulas, expressar meu sentimento,
Mas inspiração foge, no momento
Queria apenas clamar pelo teu retorno
O leito frio, ficaria morno
Aceitaria carinhos, sem paixão
Mas tirarias essa imensa dor no meu coração!
(Danusalmeida)