A fitinha azul

Era uma vez uma fitinha azul. Ela enfeitava um presente, que foi dado a uma menina. O papel rosa foi jogado no lixo, mas a fitinha foi esquecida sobre um banco. Uma estudante a encontrou e a enrolou no pulso. Não achou que tinha ficado bonita, pois suas pulseiras eram mais...deixou-a sobre uma carteira, no colégio.

Outra aluna da sua sala a encontrou. A fitinha foi parar num laço do "rabo de cavalo". O cabelo era liso...demorou pouco tempo para a fitinha ir parar no chão.

Depois de tanto uso ou desuso, a fitinha foi parar sobre uma mesa de trabalho na secretaria da escola. Lá, uma senhora começou a contar um caso e distraída, enrolou a fitinha nos dedos à medida que falava... todos a acompanhavam com os olhos atentos. No término do assunto, largou a fitinha sobre a mesa. Todos saíram. Sua origem foi questionada. Ninguém soube responder sobre ela.

Então, uma pessoa que estava com a agenda sem marcador, apanhou a fitinha e a pregou nas páginas iniciais, deixando-a como marcador e pensou assim: "muito útil essa fitinha, veio na hora certa!"

Passaram-se alguns dias. Não vão acreditar! A pequena menina, dona do presente, viu a agenda e disse: que legal essa fitinha...serve para marcar sua agenda! Vou achar uma para marcar meu diário!

Outra pessoa pensou: "também posso fazer o mesmo com meu livro de controle de entrega de correspondências! Vou fazer o mesmo!" E assim, outras fitinhas coloridas foram adotadas com a mesma finalidade da fitinha azul...ser marcador.

A fitinha azul não foi mais rejeitada... era útil e feliz.

(Dei uma enfeitada na fitinha azul, mas na verdade, o caso é engraçado. Uma senhora perdeu a fitinha que marcava seu controle de correspondências; ela foi encontrada; uma colega de trabalho prendeu a atenção de outras amigas, brincando com a fitinha enrolando-a nos dedos e a esqueceu sobre a mesa e questionada sobre a origem...nada se sabia a respeito...finalmente, eu a aproveitei na minha agenda, desfalcada, até então de marcador...rs usava réguas, marcador de papel que acabavam em destinos incertos; após pouco tempo, aquela senhora foi me questionar se havia visto uma fitinha azul...ri bastante e confessei que a havia achado e que estava sendo bem útil! A bondosa senhora ficou feliz por isto. Riu também, aprovando meu ato. Disse que acharia outra para substitui-la. Essa foi a real história da fitinha azul)

Danusalmeida
Enviado por Danusalmeida em 14/08/2010
Reeditado em 14/08/2010
Código do texto: T2436947
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