O DIA EM QUE OS DIAS SE PERDERAM
Eu sei que muita gente vai achar um pouco estranho
o que eu tenho que falar
Falar de uma coisa que ficou guardada aqui dentro de mim e não passou:
O dia em que os palácios e os barracos ficaram surdos ao discurso
O dia em que os palhaços e os meninos e os sorrisos não sorriram.
Toda uma cidade e seus risos e seus prantos apagados de repente.
Como se fosse um grande "stop"
Um toque
de recolher que nos dizia assim:
"Recolham-se os sorrisos e as palavras de amor das bocas tolas,profanadas."
Um grito desumano,cotidiano,tornado as almas congeladas.
E tudo se fez noite,escuridão.
E o forte se fez morte.
no dia em que os dias se perderam no caminho...
Um ser humano sozinho no meio de seres humanos
Não se olham
Os olhos não se veêm mais
No meio dessa cidade, caminho triste,estrepe
um sol negro no céu,os olhos já não brilham mais.
O dia em que após a tempestade a bonança já não veio: já era tarde.
O dia em que o grito de alerta, nem o canto da criança não invade
Toda uma cidade e seus risos em seus prantos naufragados autistamente
Como se fosse um grande "stop"
Um toque
de recolher que nos dizia assim:
"O dia não é mais clarividência do antigo sol"
Que vai morrendo apagado
E todo erro humano cotidiano, tornando tudo
acabado...
E tudo se fez noite,escuridão.
E o forte se fez morte.
no dia em que os dias se perderam no caminho...
Eu sei que muita gente vai achar um pouco estranho
o que eu tenho que falar
Falar de uma coisa que ficou guardada aqui dentro de mim e não passou:
O dia em que os palácios e os barracos ficaram surdos ao discurso
O dia em que os palhaços e os meninos e os sorrisos não sorriram.
Toda uma cidade e seus risos e seus prantos apagados de repente.
Como se fosse um grande "stop"
Um toque
de recolher que nos dizia assim:
"Recolham-se os sorrisos e as palavras de amor das bocas tolas,profanadas."
Um grito desumano,cotidiano,tornado as almas congeladas.
E tudo se fez noite,escuridão.
E o forte se fez morte.
no dia em que os dias se perderam no caminho...
Um ser humano sozinho no meio de seres humanos
Não se olham
Os olhos não se veêm mais
No meio dessa cidade, caminho triste,estrepe
um sol negro no céu,os olhos já não brilham mais.
O dia em que após a tempestade a bonança já não veio: já era tarde.
O dia em que o grito de alerta, nem o canto da criança não invade
Toda uma cidade e seus risos em seus prantos naufragados autistamente
Como se fosse um grande "stop"
Um toque
de recolher que nos dizia assim:
"O dia não é mais clarividência do antigo sol"
Que vai morrendo apagado
E todo erro humano cotidiano, tornando tudo
acabado...
E tudo se fez noite,escuridão.
E o forte se fez morte.
no dia em que os dias se perderam no caminho...