A semibreve é uma coisinha redonda
E não é nada breve,nem semi.
Ao contrário,é a mais lerda das sete figurinhas.
A mínima é pequena e nada notável,
o que se nota pelo seu nome depreciativo...
A semínima,estúpida palavra híbrida,é outra que eu não dou a mínima.
Da colcheia e da semicolcheia estou farto!
E nada semi!Estou completamente cheio!
E pra coisa ficar mais confusa,existem a fusa e a semi irmã dela.
Coitadinho do pentagrama!Deve ficar descompassado!
Aturar essas barulhentas eternamente,levando-as na flauta,
não deve ser fácil tarefa!
Desde o nascer do &ol,até o pôr-das barras paralelas (fim do expediente!)
Sustenido,Bemol,Gritinhos de meninas estridentes!
Essas meninas,essas figuras,são como filhas;
Bagunceiras,faladeiras ,complicadas...Mas sem as quais eu não vivo.
(Figurinhas,figurinhas,me cantem a canção mais bela,
Enquanto durmo ouvindo seus musicais falatórios
é bom ouvir uma canção sem entende-la,teoriza-la,
conversem entre si enquanto eu fecho meus olhos.)
Façamos um trato,vamos conviver assim:
Entre o silêncio e o som,
a pausa de vocês,
a voz, a letra e a melodia...
Mas não me vem com teoria!
Nem a mim se apresentem com seus complicados nomes!
(Trabalhem figurinhas,mas não se deixem figurar!
Pois as amo cegamente,
As ouço puramente,
No meu delírio auricular.)
Nada,nada de teoria!Pois essa retira de mim toda poesia encantadora dos barulhinhos!
Ligo um radinho e lá estão:Tagarelando ao violão.
Não param,não cansam,não cessam,
Numa eterna e amiúde canção...
Figuras,figurinhas,as sete meninas mais odiáveis e amáveis que eu já (ou) vi!
Convivência é isso:Paz e Guerra.
contudo,não esqueçam criaturas:É uma convivência sonora e aérea.
Se eu quiser o cessar fogo
desligo o rádio,
e já era!
***
...é tão bom ouvir leigamente uma canção!Sem a paranóia ou a utopia de enxergar figuras no som...
E não é nada breve,nem semi.
Ao contrário,é a mais lerda das sete figurinhas.
A mínima é pequena e nada notável,
o que se nota pelo seu nome depreciativo...
A semínima,estúpida palavra híbrida,é outra que eu não dou a mínima.
Da colcheia e da semicolcheia estou farto!
E nada semi!Estou completamente cheio!
E pra coisa ficar mais confusa,existem a fusa e a semi irmã dela.
Coitadinho do pentagrama!Deve ficar descompassado!
Aturar essas barulhentas eternamente,levando-as na flauta,
não deve ser fácil tarefa!
Desde o nascer do &ol,até o pôr-das barras paralelas (fim do expediente!)
Sustenido,Bemol,Gritinhos de meninas estridentes!
Essas meninas,essas figuras,são como filhas;
Bagunceiras,faladeiras ,complicadas...Mas sem as quais eu não vivo.
(Figurinhas,figurinhas,me cantem a canção mais bela,
Enquanto durmo ouvindo seus musicais falatórios
é bom ouvir uma canção sem entende-la,teoriza-la,
conversem entre si enquanto eu fecho meus olhos.)
Façamos um trato,vamos conviver assim:
Entre o silêncio e o som,
a pausa de vocês,
a voz, a letra e a melodia...
Mas não me vem com teoria!
Nem a mim se apresentem com seus complicados nomes!
(Trabalhem figurinhas,mas não se deixem figurar!
Pois as amo cegamente,
As ouço puramente,
No meu delírio auricular.)
Nada,nada de teoria!Pois essa retira de mim toda poesia encantadora dos barulhinhos!
Ligo um radinho e lá estão:Tagarelando ao violão.
Não param,não cansam,não cessam,
Numa eterna e amiúde canção...
Figuras,figurinhas,as sete meninas mais odiáveis e amáveis que eu já (ou) vi!
Convivência é isso:Paz e Guerra.
contudo,não esqueçam criaturas:É uma convivência sonora e aérea.
Se eu quiser o cessar fogo
desligo o rádio,
e já era!
***
...é tão bom ouvir leigamente uma canção!Sem a paranóia ou a utopia de enxergar figuras no som...