Pai!
Temática dolorida, diante do fato de eu não mais ter meu pai, e das poucas lembranças que dele guardo... Porém, concluo, devo-lhe à vida e o perdôo. Algumas vezes, sinto saudades das poucas lembranças de minha infância; de minha imensurável e cândida alegria, ao receber dele, aos cinco anos de idade, o meu primeiro talher... Para muitos, parece tão pouco... Para a minha mente de criança foi inesquecível. Lembro, ainda de uma viagem que fiz ao seu lado a uma praia linda, no litoral de Maceió/Alagoas.
Sinto saudades do que não vivemos... Do que poderíamos ter vivido... Assim, eu estaria hoje, perpetuando suas ações, através dos meus escritos.
O meu pai, não foi o que poderia ter sido... Porém, penso que ele pensava está me dando o máximo de si... O seu melhor, queria que tivesse sido o melhor de Deus.
Resta-me saudades e o desejo de ser para os meus filhos e netos, o que senti falta no meu pai.
Encontrei, porém, um Pai que transcende qualquer outro, em bondade, amor e compreensão.
A Ele, dedico a poética que dele recebo.
EstherRogessi.Escritora UBE. Mat.3963. Crônica: Lembranças & Tributo. Categoria:Narrativa.05/08/10