NADA SEI DE TI
Que sei eu de ti, a não ser que a tua fumaça mora em meu peito
Como as sombras habitam invisíveis a escuridão?
Que sei eu, a não ser que o sangue que corre em minhas veias
É o vinho santo de tua Comunhão?
Nada sei de ti, além do que queres me revelar...
Então, como não amar a luz que escondes?
Como não amar o pedaço de treva aos teus pés?
Como não amar, se são tuas as palavras que saem de minha boca
E meu tudo o que és?
Nada sei, além do que preciso saber...
Minh'alma sufocada não se importa com a morte lenta,
Desde que seja as tuas mãos, minha forca
E que sejam os teus braços, o tablado onde eu morra.
>>KCOS<<