NADA SEI DE TI

Que sei eu de ti, a não ser que a tua fumaça mora em meu peito

Como as sombras habitam invisíveis a escuridão?

Que sei eu, a não ser que o sangue que corre em minhas veias

É o vinho santo de tua Comunhão?

Nada sei de ti, além do que queres me revelar...

Então, como não amar a luz que escondes?

Como não amar o pedaço de treva aos teus pés?

Como não amar, se são tuas as palavras que saem de minha boca

E meu tudo o que és?

Nada sei, além do que preciso saber...

Minh'alma sufocada não se importa com a morte lenta,

Desde que seja as tuas mãos, minha forca

E que sejam os teus braços, o tablado onde eu morra.

>>KCOS<<

Karlla Caroline
Enviado por Karlla Caroline em 12/08/2010
Reeditado em 25/01/2011
Código do texto: T2432893
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