cacos velhos
Na minha vida outrora
Estava a caminhar,
Resolvi parar um pouco
Para filosofar e pensar.
Atingi de antemão o deserto do Saara
Arranquei uma fosca libra..
Da minha fogosa beleza retalha.
Não julguei este desespero frenético
A que me fez pensar por horas,
Agora recarrego minhas forças
Para encontrar a saída
Até o fim da aurora.
O marginalizado camburão policial
Eu vi trazendo-me uma ficha,
Para que eu pudesse explicar
O motivo da minha confrontada richa.
Então meu legado se deteve
E eu segui o meu caminho,
Pois havia muito chão ainda
Pra que se chegasse ao meu destino.
Cacos velhos! Cacos velhos!
Fui ajuntando pela estrada,
Lembrando da minha vida figurativa
E tão pouco apaziguada.
Acendendo esta fogueira
Para esquentar minha alma,
Refazendo este desejo
Que tão somente meu mundo ressalva.