relâmpagos no alvorecer
O inverno esta rigoroso
E o seu ponto é ocular,
A regia nos contesta
Em mudar a linha polar.
Misturando esta fonte
Que abrasa o meu conhecimento,
Pois invade a sua forma de quadrante
Dentro do seu comportamento.
Atingindo estas flechas envenenadas
De puro compasso e insolação,
Esparrama de relance fonético,
Todo o seu desejo de vida e contradição.
Relâmpagos no alvorecer
Engrandecem sua analogia,
Fazem o realce deste polimento
Invadir a sinfonia do seu desejo
Ardente pelo seu abrasado amadurecimento.
Misturando cada ingrediente
De vida e desejo condicional,
Faz-se uma fonte de liberdade ativa
Perante a esta linha da alma imparcial.