regras implodidas
A linha de vida do homem
Concentra-se em regras,
Constrói subsídios imparciais
Que inalam suas brasas federais.
Os contextos contidos nelas
É pura mentira antológica,
Pois o homem não cumpre metade delas,
E vive obrigando os outros a cumprir
Esse conduto sarcasmo analógico.
Desestrutura a sua resenha dorsal,
Pois não se conjura o seu rigor,
Confronta os descasos da vida
Sem pura piedade e amor.
Estas regras são implodidas
Dentro dos seus conceitos obscuros,
Sendo eles, prova da desordem humana
No seu deserto coração impuro.
Ostenta-se este verbo impermeável
Que redigita a sua provisão,
Pois analisa a escultura fonética
Dentro deste confronto de ilusão.