O POETA E AS CONSTELAÇÕES
Eis que de repente olho pela janela,
A tarde está adormecendo...
Olho para um lado e para outro
E lá está a primeira estrela!
Ela se apresenta como se a me dizer:
Olha para dentro de ti e me busca,
Eu estou aqui, pertinho do teu coração;
E sabe por quê? porque só quem ama
pode me enxergar e descrever-me
Como realmente sou, enquanto tantos
Apenas me olham e nem percebem
Que estou ali, dentro dos corações,
Daqueles que abrigam a inspiração.
E essa luz que jamais se apagará,
Para que possamos estar sempre juntos
E a qualquer hora e em qualquer lugar...
Nem é necessário que venhas à janela
É só buscar-me dentro de ti e eu estarei pertinho,
Mais do que possas imaginar!
Porque assim como tu, às vezes sinto-me sozinha
Porém, se alguém me olha e me vê,
Eu multiplico-me em luz, para que possamos
Nos tornar uma constelação iluminando
Caminhos onde os solitários nos buscam;
E aí, caminharemos juntos. Todos juntos,
Para onde quer que nos indique a inspiração.
Brasília, 09/08/2010
Eis que de repente olho pela janela,
A tarde está adormecendo...
Olho para um lado e para outro
E lá está a primeira estrela!
Ela se apresenta como se a me dizer:
Olha para dentro de ti e me busca,
Eu estou aqui, pertinho do teu coração;
E sabe por quê? porque só quem ama
pode me enxergar e descrever-me
Como realmente sou, enquanto tantos
Apenas me olham e nem percebem
Que estou ali, dentro dos corações,
Daqueles que abrigam a inspiração.
E essa luz que jamais se apagará,
Para que possamos estar sempre juntos
E a qualquer hora e em qualquer lugar...
Nem é necessário que venhas à janela
É só buscar-me dentro de ti e eu estarei pertinho,
Mais do que possas imaginar!
Porque assim como tu, às vezes sinto-me sozinha
Porém, se alguém me olha e me vê,
Eu multiplico-me em luz, para que possamos
Nos tornar uma constelação iluminando
Caminhos onde os solitários nos buscam;
E aí, caminharemos juntos. Todos juntos,
Para onde quer que nos indique a inspiração.
Brasília, 09/08/2010