QUE VENHAM
E eles são muitos
Aproveitam-se da máquina para enganar
A mentira, sua ética, não se ruboriza, é congênita
E o povo trabalhador entorpecido se aliena
E a governança está garantida.
Porém, nem a mais forte estrutura suporta
Quando à sua frente outra muralha se posta
E com seus meios e disposições
Enfrenta a máquina mantida para outros fins.
Prontos a romper o que era a regra
Valiosos criadores se põe à frente
Não de um batalhão armado
Mas de lutar com mais poderosa arma, a informação.
E eles bestiados com tamanha ousadia
Tentarão outros meios os mais torpes
Mas não avançarão porque lhes falta o principal
A união daqueles que lutam e lutarão.
E o meio escolhido para a batalha já está posto
E que se eternize num ou tantos outros mais
Porque enquanto existir a disposição para a luta
Nem a vileza, nem a tirania e outras práticas tais
Serão a regra daquele que usurpa o poder
Porque saberá que outros tantos a postos estarão
E seu fim em letras garrafais será anunciado
E o povo à praça a plenos pulmões gritará
Saia!