A POESIA QUE MORA EM MIM

Com poesia eu acordo
Com poesia eu me deito
Com poesia eu anoiteço e amanheço
Com poesia eu escrevo
Com poesia eu ando
Com poesia eu me alimento
Com poesia eu amo
Com poesia eu me aqueço
Ah, a poesia eu nunca esqueço
E poesia eterna, acho que mereço
E até depois da morte
A poesia me fará companhia
Em alusão em forma de lápide
E como parte de minha biografia:
Eu e a poesia fomos amantes um dia
E fizemos mil loucuras na nossa cama-poema.


Zarondy, Zaymond. Verbos, verbetes, verborragias. São Paulo: Grupo Editorial Beco dos Poetas & Escritores Ltda., 2017.
 
Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 06/08/2010
Reeditado em 04/04/2017
Código do texto: T2422861
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