ZÉ DE NINGUÉM
Era uma vez
O zé que nunca teve vez
Ou quando era para ser
Terminava justo na hora h
O zé vivia se maldizendo
Urucubaca, filha da mãe
Que não acaba
E assim o zé só chorava
Pelos revezes da sorte
Pelas vezes que não teve
Pela vez que nunca lhe deu vez
Por ter vindo e sido um zé-ninguém
Sem ninguém, sem vintém e ainda zen
Por sempre está seguindo a linha do trem
Que fim não tem, é tem sempre um porém
Maldito trem que também não vem
Pobre zé, pobre coitado, pobre diabo
Que nem o diabo quer, esse é o zé
De fato um zé-ninguém, o zé de ninguém.
ZARONDY, Zaymond; LOPEZ, Luciah. Sintonia poética. Paraná: Nogue Editora, 2019.
ISBN 978-85-92939-22-9
Era uma vez
O zé que nunca teve vez
Ou quando era para ser
Terminava justo na hora h
O zé vivia se maldizendo
Urucubaca, filha da mãe
Que não acaba
E assim o zé só chorava
Pelos revezes da sorte
Pelas vezes que não teve
Pela vez que nunca lhe deu vez
Por ter vindo e sido um zé-ninguém
Sem ninguém, sem vintém e ainda zen
Por sempre está seguindo a linha do trem
Que fim não tem, é tem sempre um porém
Maldito trem que também não vem
Pobre zé, pobre coitado, pobre diabo
Que nem o diabo quer, esse é o zé
De fato um zé-ninguém, o zé de ninguém.
ZARONDY, Zaymond; LOPEZ, Luciah. Sintonia poética. Paraná: Nogue Editora, 2019.
ISBN 978-85-92939-22-9