Aos anônimos queridos!
Agradeço, de todo meu coração, aos anônimos conhecidos meus!
Se não fossem por estes nada saberia do que no agora sei.
Agradeço também aos conhecidos dos conhecidos meus, posto que se não fossem por eles, as pessoas que conheço não conheceriam o que elas conhecem, e por sua vez, eu não conheceria o que conheço e ei de conhecer!
Bem aventurados os anônimos!
Agradeço também aos conhecidos de todos, àqueles que não possuem a dádiva ou martírio do anonimato.
Estes cujo corpo morre, mas o nome e a energia teimam em eternizar-se.
Mulheres e homens que poetizam, que falam chorando e sorrindo ao mesmo tempo, que dramatizam, cantam, declamam, filosofam,desbravam, teorizam, quantificam, sonham alto, enfim... Aos que poetizam as ciências humanas e exatas ao decorrer das passagens históricas das páginas dos livros ou das passagens urbanísticas dos nomes das ruas.
Sim! Estes! Que conseguiram sintetizar partes do conhecimento disperso dos anônimos montando algumas pequenas peças do quebra-cabeça da vida!
Garanto-lhes amigas e amigos: Estes nomes famosos têm por traz de si milhares de anônimos!
Agradeço a possibilidade de conhecer pessoas e, em consequência, nos montar e conhecer-nos a nós mesmos por exercitar a escolha de conhecer os outros!
E agradeço as figuras conhecidas que tiveram o trabalho de transpor nossa essência anônima aos anônimos!