MORRENDO DE SEDE

Eu sinto sede de afeto, de amor
E de compreensão...
Às vezes a minha sede é tanta
Que meu corpo fica enfermo;
Uma sede que com palavras
Não se entende não se explica...
Apenas e tão somente o coração
Silenciosamente denuncia, sofre,
Diz-nos o que fazer, só não sabe como...
Meu coração sente sede, pede passagem
Pra continuar, às vezes ele até
Desesperadamente esperneia, grita
Quando por tanta sede
Simplesmente silencia e pára.

Brasília, 03/08/2010