Ela Sorria
Um dia, lembro bem... Uma casa vazia, no silêncio,
Uma rede à varanda e, ao vento, balançava-se uma virgem, lentamente...
Pela janela, ondeando os cabelos dela, o vento entrava..., numa paz incomparável,
O rosto dela, ele o beijava.
Via-se a tarde indo-se sem pressa,
e um crepúsculo formava-se no horizonte, e o vento soprava, ainda,
os botões da blusa dela..., e quase a despe.
O balançar da rede já não se fazia... a virgem adormecia.
O jardim em festa: ouvia-se o soar da folhagem... ,
o vento voltava rodopiando, entrava e tocava seus cabelos caídos,
rente ao chão... Ela movia-se como se sonhasse,
o vento já não se fazia...,
ela sorria; o vento fora às nuvens...
Micro gotas de chuva sobre ela caiam...
Movia-se-a, estremecia...,
e o vento soltava uma chuva de pétala sobre a virgem...
Era uma noite divina!
Quando o vento lhe tocava, ela se movia..., e o vento fluía...
(Áurea de Luz)
Um dia, lembro bem... Uma casa vazia, no silêncio,
Uma rede à varanda e, ao vento, balançava-se uma virgem, lentamente...
Pela janela, ondeando os cabelos dela, o vento entrava..., numa paz incomparável,
O rosto dela, ele o beijava.
Via-se a tarde indo-se sem pressa,
e um crepúsculo formava-se no horizonte, e o vento soprava, ainda,
os botões da blusa dela..., e quase a despe.
O balançar da rede já não se fazia... a virgem adormecia.
O jardim em festa: ouvia-se o soar da folhagem... ,
o vento voltava rodopiando, entrava e tocava seus cabelos caídos,
rente ao chão... Ela movia-se como se sonhasse,
o vento já não se fazia...,
ela sorria; o vento fora às nuvens...
Micro gotas de chuva sobre ela caiam...
Movia-se-a, estremecia...,
e o vento soltava uma chuva de pétala sobre a virgem...
Era uma noite divina!
Quando o vento lhe tocava, ela se movia..., e o vento fluía...
(Áurea de Luz)