ENQUANTO...
Enquanto tu não me chegas vou admirando teu rosto na fotografia que me destes...
Tenho as mãos frias do inverno, desejo de tocar as tuas, fazer carinho nos teus dedos e tanger pra longe..., bem pra longe os nossos medos...
Sei..., tens medo do improvável!... – eu também. Tem esperança, mas vaga às vezes...
Ah, em qual lugar te encontra no instante que meus olhos correm as vidraças e buscam lá fora um vestígio de você?...
Sabe; aqui um poeta que é teu: “a mão no queixo, a perna cruzada triste e aquele olhar que não vê.”
Diz-me alguma coisa pra sossegar no peito esse coração poeta.