ENQUANTO...

Enquanto tu não me chegas vou admirando teu rosto na fotografia que me destes...

Tenho as mãos frias do inverno, desejo de tocar as tuas, fazer carinho nos teus dedos e tanger pra longe..., bem pra longe os nossos medos...

Sei..., tens medo do improvável!... – eu também. Tem esperança, mas vaga às vezes...

Ah, em qual lugar te encontra no instante que meus olhos correm as vidraças e buscam lá fora um vestígio de você?...

Sabe; aqui um poeta que é teu: “a mão no queixo, a perna cruzada triste e aquele olhar que não vê.”

Diz-me alguma coisa pra sossegar no peito esse coração poeta.

Agnaldo Tavares o Poeta
Enviado por Agnaldo Tavares o Poeta em 31/07/2010
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