27 de julho - O perfume dos degraus! (ao amigo Darci Cunha)
... e a fumaça em espiral neblinava os olhos, agora vermelhos pelo álcool que corria solto nas veias..Mistura de êxtase após 25 anos!
Perdidas lembranças lambiam poesias descalças em avenidas largas duma existência. Lutas desarmadas por soldados que não perderam a batalha e nem pararam de lutar.
Não parara no tempo..Seguia arregimentando outros tantos para a nova cruzada.
Fora sempre assim em sua inquietude de lavrador. Terra, enxada, sulcos, sementes e colheita farta! Poesia lavada com suor da alma. Cheiro de terra molhada, encharcada de suor e lágrimas!
Corre célere a caneta devorando palavras e documentos, gargalhando na simplicidade dum autógrafo.
25 anos depois, o mesmo sentimento invade o ser que não perdeu suas raízes.
E hoje "*contempla o horizonte como num ato de criação da metáfora.
Não uma metáfora qualquer!
O perfume dos degraus."(*Darci Cunha)