CAROLINDA
Seu nome é Carolinda
Ela é linda
Ela é danada
Meio deusa meio fada
Sai com sua saia rodada
Olhar revolto
Cabelo solto
Andar felino
Corpo curvilíneo
Quadril a mil
Pernas ritmadas
Pés indomados
Passeia incansável
Parece menina
Mas a beldade é uma diaba
E sabe o que quer
Absurdamente sabe quem é
E nos trejeitos joga charme
Se abre em sorriso covarde
Em opulenta exuberância em disfarce
Em falsete de alarde, pura crueldade
Vai e volta fazendo arte e desastre
Usando todos como trastes
Pois quem a olha fica logo em marcha ré
Seja de áries, seja de Copenhague
Seja cedo ou tarde, até mesmo o cumpadre
Seja quem seja, seja quem quiser
Carolinda é tão descaradamente assim
Fêmea, fatalmente mulher.
Seu nome é Carolinda
Ela é linda
Ela é danada
Meio deusa meio fada
Sai com sua saia rodada
Olhar revolto
Cabelo solto
Andar felino
Corpo curvilíneo
Quadril a mil
Pernas ritmadas
Pés indomados
Passeia incansável
Parece menina
Mas a beldade é uma diaba
E sabe o que quer
Absurdamente sabe quem é
E nos trejeitos joga charme
Se abre em sorriso covarde
Em opulenta exuberância em disfarce
Em falsete de alarde, pura crueldade
Vai e volta fazendo arte e desastre
Usando todos como trastes
Pois quem a olha fica logo em marcha ré
Seja de áries, seja de Copenhague
Seja cedo ou tarde, até mesmo o cumpadre
Seja quem seja, seja quem quiser
Carolinda é tão descaradamente assim
Fêmea, fatalmente mulher.