APENAS UMA LENDA
Maria Tomasia
Maria Tomasia
Em algumas das minhas andanças, que não são muitas, a última foi mais proveitosa, porque, pude voltar ao passado e vivenciar,hoje, o que somente conhecia através dos livros.
Conheci lendas que, para mim, são verdadeiras, são fatos e, uma delas, a que me chamou mais a atenção e me fez vibrar de emoção, ocorreu no topo do Aconcágua.
Há muitos séculos, as mulheres mapuches caminhavam sem levantar a vista, com medo de enfrentar o olhar fulgurante de um deus muito jovem e apolíneo, que estava sempre naquelas bandas.
Um dia, uma das mais ousadas, ainda que amedrontada, arriscou levantar o olhar e, seus olhos, encontraram os do jovem e poderoso deus e por ele se apaixonou perdidamente.
O deus, com aquele ato, se comoveu e levou-a consigo para o norte, para esse pico que desafiava os céus e todos os
deuses do Olimpo e de onde brotava a luz: O Aconcágua.
Porém, ele tinha que partir, já que na terra não podia habitar por ser um deus muito poderoso mas, ofereceu à sua amada, uma morada cujo nome se traduz como “a casa da jovem” e, também, uma eterna promessa, um encantamento, um néctar do qual ela poderia se deliciar, e, com o qual, viveria de novo e sempre, toda a alegria de seu olhar:
O VINHO!
Conheci lendas que, para mim, são verdadeiras, são fatos e, uma delas, a que me chamou mais a atenção e me fez vibrar de emoção, ocorreu no topo do Aconcágua.
Há muitos séculos, as mulheres mapuches caminhavam sem levantar a vista, com medo de enfrentar o olhar fulgurante de um deus muito jovem e apolíneo, que estava sempre naquelas bandas.
Um dia, uma das mais ousadas, ainda que amedrontada, arriscou levantar o olhar e, seus olhos, encontraram os do jovem e poderoso deus e por ele se apaixonou perdidamente.
O deus, com aquele ato, se comoveu e levou-a consigo para o norte, para esse pico que desafiava os céus e todos os
deuses do Olimpo e de onde brotava a luz: O Aconcágua.
Porém, ele tinha que partir, já que na terra não podia habitar por ser um deus muito poderoso mas, ofereceu à sua amada, uma morada cujo nome se traduz como “a casa da jovem” e, também, uma eterna promessa, um encantamento, um néctar do qual ela poderia se deliciar, e, com o qual, viveria de novo e sempre, toda a alegria de seu olhar:
O VINHO!