NASCE UM ANJO, NASCEU ANJÔNIO


Anjônio nasceu num dia chuvoso
Onde os gritos cortavam o barulho da chuva
O sangue molhava o chão, o suor e a emoção
Os pingos vindos das goteiras caiam em bacias
Logo nesse dia não existia perspectivas de outros dias
Ele chegou ao mundo num silêncio ao fundo
Diante de ávidos olhares, ele estremeceu com cara de dengo e enterneceu
O pai assustado e encantado, a mãe suada e comovida
Diante da nova vida que a elegeu elo e senhora de todas as horas...
Um brioche, um camafeu, um berloque, um bosque de Deus
E para não fugir do que parecia ser sina ou chaga que contamina
Seu pai era um jovem moço e sua mãe uma adorável menina
A menina de simples nome: Ângela Maria e o moço tão jovenzinho Antonio José
E que agora tinham um filho lindo, de ambos o amor de todos os sonhos.
Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 24/07/2010
Reeditado em 15/02/2013
Código do texto: T2396248
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