São 04h09.

É o silêncio, neste momento, quem me consome.

Passaram os minutos e as horas do, agora, 19 de Julho de 2010.

Muito tempo discorreu as poucas horas desse começo de dia, e eu não consigo dormir, explico o porquê.

Assim como a maioria dos dias que passo em claro, é uma ansiedade megalomaníaca em modificar tudo à minha volta. É uma sensação de capacidade incapaz, contida, que quer fazer coisas para ter um nome guardado, um nome lembrado, ego injetado, imaculado, ou só por fazer e achar bonito, por que não? Talvez eu seja passível de tratamento, mas já o fiz com alopatia e homeopatia, elevados à potência de ideologia e religião... quão em vão.

Quem sabe o amanhã não seja tarde;

já que com Deus exauri minha aliança.

O auxílio, em eterna busca pela verdade,

continua assessorando a velha mudança.

Inergúmino: Da carne, fez-se o esterco.

E teu deus, glamuroso, pediu-le pelo coração.

Cansado, portanto de dizer-lhe

é hoje fonte suscinta de tola autorização.

Regozijai-vos os atentos, porque bem aventurados os fracos de ombro pra aguentar o peso da culpa. Têm medo. Têm coragem, fragilizada moldagem. Mas isto não é coragem. É pensamento pra se esguiar.

Gozo não é de todos.

Gozo é coisa de poucos, em Deus muito loucos, é deles o anarcótico da ostentação. Deus meu, teu meu, Deus nosso. Continue a oração.

Ore, reze sempre. Mas não se esqueça do dízimo: Ou não terá tua pensão.

Alexandre Bonilha
Enviado por Alexandre Bonilha em 20/07/2010
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