PROSA POÉTICA - Refazendo

 

Quando falo que a amo

Você faz que não me ouve

Quando digo que a quero

Nem ao menos você reage

Mas quando resolvo ir à rua

Você fica entristecida

Não permite que eu vá sozinho

Fustiga-me por aquele meu percalço

Quer seguir todos os meus passos

Grudar na minha vida,

Reavivando coisa já esquecida...

Essa sua conduta estranha

Tem muito a ver com ciúmes

Difícil imaginar que duvide

Do querer que a você dedico

Por que não se abre comigo?

Desabafar lhe faria muito bem

Não estou em dívida com ninguém

Minha cabeça anda confusa

Não sei se vou ou se fico

Bom mesmo seria você dar um basta

Voltarmos ao que era antes

Envolver-lhe com meus abraços

Embaraçar-me nos seus cabelos

Fazermos amor com enlevo

Em qualquer lugar, com encanto

Aproveitar o que ainda nos resta

Olvidar o tempo perdido

Na terra a vida é muito curta

De nada adianta esse pranto

Abrace-me querida, aconchegue-se

Recolhamo-nos a nossa alcova

Vamos abrir um bom vinho

Ouvir aquelas belas canções

Derramar todo o carinho

Que habita nossos corações

E num frenesi profundo

Provermo-nos mutuamente

Esquecendo das coisas tristes do mundo

Vem querida, sou somente seu...

 

 

 

Em revisão

ansilgus
Enviado por ansilgus em 20/07/2010
Reeditado em 03/08/2010
Código do texto: T2388325
Classificação de conteúdo: seguro
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