PROSA POÉTICA - Refazendo
Quando falo que a amo
Você faz que não me ouve
Quando digo que a quero
Nem ao menos você reage
Mas quando resolvo ir à rua
Você fica entristecida
Não permite que eu vá sozinho
Fustiga-me por aquele meu percalço
Quer seguir todos os meus passos
Grudar na minha vida,
Reavivando coisa já esquecida...
Essa sua conduta estranha
Tem muito a ver com ciúmes
Difícil imaginar que duvide
Do querer que a você dedico
Por que não se abre comigo?
Desabafar lhe faria muito bem
Não estou em dívida com ninguém
Minha cabeça anda confusa
Não sei se vou ou se fico
Bom mesmo seria você dar um basta
Voltarmos ao que era antes
Envolver-lhe com meus abraços
Embaraçar-me nos seus cabelos
Fazermos amor com enlevo
Em qualquer lugar, com encanto
Aproveitar o que ainda nos resta
Olvidar o tempo perdido
Na terra a vida é muito curta
De nada adianta esse pranto
Abrace-me querida, aconchegue-se
Recolhamo-nos a nossa alcova
Vamos abrir um bom vinho
Ouvir aquelas belas canções
Derramar todo o carinho
Que habita nossos corações
E num frenesi profundo
Provermo-nos mutuamente
Esquecendo das coisas tristes do mundo
Vem querida, sou somente seu...
Em revisão