Na garganta...
A leveza engole à seco texturas de um sentimento que foge... pulsa... respira...
Na neblina um véu cai dos olhos... e, se afunila num piscar a rota das impressões.
Dentro do desengano jaz o céu dos passos rotos no suor que umedece a moldura da terra habitada.
Num instante de mudez o chão das palavras estremece, os vasos sanguíneos se contraem e expulsam átomos desafiadores...
E as pupilas do amanhã, pontilhadas pelos raios da imensidão, induz à cegueira do tempo, chamando para a dança, o riso que brinda nas mãos do deleite e... do desassossego!