A Nobreza da Alma

O que fazer quando as palavras não saem

Se meus versos não te satisfazem como resposta

Como dizer em silencio

Só os corações nobres de almas transparentes

São capazes de perdoar,

Hoje não encontrei meu coração.

Na escuridão do vazio deixado por ele

Vagueiam pensamentos

Sobre os escombros

Seus pedidos e suas perguntas

São lanças apontadas no peito

Espadas afiadas empunhada sobre a cabeça

De quem postado aos pés a clamar

Quando ainda a mim não perdoei

Pecado ao indiferente principio

Sem abraços e inicio

Resta-me aprender

É mais fácil o flagelo

Com fim prematuro

Punindo com preço do sentimento

Maduro renascer da nudez

De um corpo de alma ausente...

Márcio Oliveira

15/07/2010

MÁRCIO DE OLIVEIRA
Enviado por MÁRCIO DE OLIVEIRA em 15/07/2010
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