SONHOS.
SONHOS.
Tal qual relva de caminho molhado,
Em clima frio de brisa suave,
Como se fossem restos de esperança,
Que permaneceram inertes,
À procura da ilusão.
Como a chuva que cai docemente,
Beijando a terra e sentindo seu perfume,
Que abunda todo um lugarejo,
Cheio de árvores frutíferas garbosas,
Com seus galhos pesados de frutos,
Saboreados por pássaros ligeiros,
Que se alimentam e cantam a liberdade.
Igual à calmaria do mar bravio,
Que respira lento em ondas macias,
Acariciando as praias desertas,
De uma ilha coberta de pedras e arbustos,
Cujo único casario,
Está habitado por envelhecidas pousadas,
Abandonadas, castigadas pelo tempo,
Mas, mantendo a tranquilidade de um lugar,
Abençoado pela natureza.
Semelhante ao sol que ilumina,
Todo o planeta, sem distinção,
Que acaricia a LUA e estrelas,
Dorme com a noite e acorda com o dia,
Brilha imponente sobre o Verão e o Inverno,
E se deixa levar pelo Outono e Primavera.
Qual um ser alado, cujo pensamento resume-se em voar,
Infinitamente, indistintamente,
Para todos os lugares do mundo,
Sem pensar no caminho a percorrer,
Simplesmente voar, sem parar,
Sem pousar em algum lugar,
Só observar, do alto,
Todos os movimentos (des)humanos.
Mas, a realidade é dura.
Por: Jaymeofilho.
15/07/2010