Túmulo das Horas
Introspectivos e afoitos
Vão os sentimentos
Na ladeira letárgica
Donde encerra a magia
Prestimosa e namoradeira.
Às fartas, falam das praças
Levam nozes em alforjes
O medo do norte
Quedo e sangrento
Não há água, só ungüento.
Paira no ar, lúdica câmara
Arfando a nau em ermo mar
Distante de tudo, longe a soar
Campainhas colhem-na crua
Louca em estar.
O entorno tórrido do frio chá
Debanda vida e pesar
Põe-se a gozar
Com gérbera nas narinas
Tudo a findar.