Os Girassois de Vincent
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A noite com suas luzes,
texturas e tons,
acalenta o sonho do pintor,
mas não tem o brilho do sol!
Sobre a mesa, girassois,
apertados numa jarra,
sentem sede da água da chuva
da terra verde em que cresceram.
Majestosos, lá no campo,
ou eternizados em seu caminho breve,
quando colhidos,
incendeiam e encantam mãos e almas.
Amarelos luminosos
contra o azul do manto da Virgem,
que recobre o céu em dias de outono,
ele quis guardá-los para tardes melancólicas...
Embebedar-se de sua alegria
e rir, sem peias, como riem os loucos e as criancinhas
na dança das cores, ciranda da vida,
que não basta aos olhos, mas da carícia precisa.
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Imagem do google: Girassois de Vincent van Gogh
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A noite com suas luzes,
texturas e tons,
acalenta o sonho do pintor,
mas não tem o brilho do sol!
Sobre a mesa, girassois,
apertados numa jarra,
sentem sede da água da chuva
da terra verde em que cresceram.
Majestosos, lá no campo,
ou eternizados em seu caminho breve,
quando colhidos,
incendeiam e encantam mãos e almas.
Amarelos luminosos
contra o azul do manto da Virgem,
que recobre o céu em dias de outono,
ele quis guardá-los para tardes melancólicas...
Embebedar-se de sua alegria
e rir, sem peias, como riem os loucos e as criancinhas
na dança das cores, ciranda da vida,
que não basta aos olhos, mas da carícia precisa.
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Imagem do google: Girassois de Vincent van Gogh