Luta interna

Porque planto esse pranto

Por entre as serras, desta terra?

A que soluços me rendem a vida

Que arrasta a bandeira de glória

Aos inglórios louvores.

E, essas injuriosas lutas

Que nunca executam

Um final feliz aos degradados.

Afinal porque buscar a paz?

Se o poder bélico sempre aumenta mais.

E, mais armas entre os dentes

De um povo indecente

No domínio da massa

Que passa por entre os dedos dos deuses.

Despercebidas quimeras!

A que preço me vendo

Sem saber o porquê de um preço tão vil.

Viril mastro da impunidade.

E, essa maldade que se alastra

Como uma nuvem de poluição.

Quem fim deram à humanidade?

Em que mundo se esconde a honestidade?

E, minhas lágrimas que não curam

Nem perduram na singeleza do olhar.

Apenas umedecem a terra

Absorvidas pelo silêncio do engano.