( M__ ___ __ ção.)

Recolho-me, silenciosamente, em meu devaneio deserto,

Desejando tépido e com admiração, (a quem quiser saber),

Mergulho na amplitude do apego distante, tão perto,

A minha alma que está numa explosão encantada no prazer,

Venero com a grandeza inconsciente do poder libertário,

Em uma noite de ternura que desabrochou como uma flor,

Alcançando o direito de querer neste fascínio imaginário,

Corpo trêmulo onde as mãos vivem a miragem de um amor,

Nas necessárias compressões, aparecem as verdades dos segredos,

A atmosfera repleta de deslumbramento rumo à noite estendida,

E se faz deixando-me diante do anseio da ausência de medos,

A resposta horizontal na imaturidade que sobrepõe à vida,

“Namoro” em silêncio nesta forma especial e impetuosa,

Acanhado no despertar um eco no balanço do que componho,

Ciente do direito na magnitude que flui de maneira tão gostosa,

A constatação feliz no replicar uma ilusão acalentada neste sonho...

Amaro Larroza
Enviado por Amaro Larroza em 05/07/2010
Código do texto: T2360009
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