( M__ ___ __ ção.)
Recolho-me, silenciosamente, em meu devaneio deserto,
Desejando tépido e com admiração, (a quem quiser saber),
Mergulho na amplitude do apego distante, tão perto,
A minha alma que está numa explosão encantada no prazer,
Venero com a grandeza inconsciente do poder libertário,
Em uma noite de ternura que desabrochou como uma flor,
Alcançando o direito de querer neste fascínio imaginário,
Corpo trêmulo onde as mãos vivem a miragem de um amor,
Nas necessárias compressões, aparecem as verdades dos segredos,
A atmosfera repleta de deslumbramento rumo à noite estendida,
E se faz deixando-me diante do anseio da ausência de medos,
A resposta horizontal na imaturidade que sobrepõe à vida,
“Namoro” em silêncio nesta forma especial e impetuosa,
Acanhado no despertar um eco no balanço do que componho,
Ciente do direito na magnitude que flui de maneira tão gostosa,
A constatação feliz no replicar uma ilusão acalentada neste sonho...