Guarida de aspiração.
A noite foi embora sem deixar rastro... tornara-se uma criança,
Parodiando os traços tantos deixados no branco do papel,
Não imaginava que a ternura poderia reproduzir a herança,
Os encantos jamais antes imaginados numa mente de aluguel,
Só deixou coisas boas neste reencontro esplêndido e majestoso,
E eu senti o apego se alastrar como corredeira dentro de mim,
Deslumbrado, nestas horas ergui a alma ao firmamento suntuoso,
Na nostalgia de uma essência fragmentada no arremesso de festim,
O silêncio ficou discretamente calado divulgando os sinais da nostalgia,
Confirmava não ter sido simplesmente mais um incomum experimento,
Pelas tardes sem desânimo, nem cansaço...um multiplicador da alegria,
Uma oportunidade amaneirada, rara, dada em soma como suplemento,
Um amanhã no mesmo dia, a lembrança de um olhar pueril, mas malicioso,
Uma pretensão implexa e ingênua nos traços deste complemento,
Rumores enigmáticos no coração implume, o primeiro sopro buliçoso,
Mitigando os anseios, apontando os desejos, o requinte do momento,
O crepúsculo têm buscas de abrigo no espírito que surge no além,
A lua contempla o sol que retarda sem medo seu renascer,
Agradecendo por ainda poder sentir o tempo que se restaura também,
O mundo pára, não existe ninguém que meu sonho possa interromper...