O desenvolver da doçura

O desenvolver da doçura

Fernanda Leite Bião

http://construcoesdaalma.wordpress.com

A vida é um processo contínuo de florescimento e crescimento.

Semelhante ao desenvolvimento de uma planta, também, nós, humanos, já fomos a semente em terra fértil, esperando o momento de ensaiar os primeiros movimentos, para apontar fora da dimensão mãe-terra.

Em constantes possibilidades de vir-a-ser, moldados pelas experiências e pelos atravessamentos do mundo a nossa volta, vamos amadurecendo lentamente ou rapidamente, o que nos permite maiores expressões de doçura ou amargura, medo ou coragem, amor ou ódio.

A doçura é a expressão da semente que, ao seu tempo, buscou aproveitar todas as oportunidades e aprendizados, de forma sensata e sem pressa para o possível amadurecimento.

Todas as vezes em que arrancamos o fruto verde da árvore da vida, a possibilidade é que o seu sabor não seja o mesmo, que seu crescimento seja precoce e sua vida um pouco mais curta.

É preciso prestar atenção nos sinais da própria existência!

Assim:

Tudo neste mundo tem seu tempo,

cada coisa tem sua ocasião.

Há um tempo de nascer e tempo de morrer,

tempo de plantar e tempo de arrancar,

tempo de matar e tempo de curar,

tempo de derrubar e tempo de construir.

Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar,

tempo de chorar e tempo de dançar,

tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las,

tempo de abraçar e tempo de afastar.

Há tempo de procurar e tempo de perder,

tempo de economizar e tempo de desperdiçar,

tempo de rasgar e tempo de remendar,

tempo de ficar calado e tempo de falar.

Há tempo de amar e tempo de odiar,

tempo de guerra e tempo de paz. [1]

[1] Versos inspirados no Livro do Eclesiastes (3.1-8).

Fernanda Leite Bião
Enviado por Fernanda Leite Bião em 30/06/2010
Reeditado em 30/06/2010
Código do texto: T2349241
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