És um poeta ou um saco de palavras?
Acaso já te perdeste no átimo de um silêncio?
És um rato de rimas rotas resvaladas de ruído
Se não contemplas o ovo do pensamento
E não cotejas o oco da imaginação
E nem desvelas o imenso caos da contemplação
Se nem suspeitas sequer o que queres dizer de ti
Se não respeitas ao menos este belo ato de dizer
Qualquer coisa que seja poderá se chamar poesia
E serias mais poeta se te fizesses calado
Porque há muito mais poesia no silêncio
Do que pode haver no que havemos falado
Acaso já te perdeste no átimo de um silêncio?
És um rato de rimas rotas resvaladas de ruído
Se não contemplas o ovo do pensamento
E não cotejas o oco da imaginação
E nem desvelas o imenso caos da contemplação
Se nem suspeitas sequer o que queres dizer de ti
Se não respeitas ao menos este belo ato de dizer
Qualquer coisa que seja poderá se chamar poesia
E serias mais poeta se te fizesses calado
Porque há muito mais poesia no silêncio
Do que pode haver no que havemos falado